sexta-feira, 30 de maio de 2008

As provas de aferição

Foi fácil a prova.
Vamos ver qual é:
é a de Língua Portuguesa
sabes, é gira, até.
Tens de saber também
bem feita teve que ser.
Serve para ver,
verificar o que sabemos,
mostrar ao Ministério,
o que valemos.

Vamos à de Matemática.
Cálculos tivemos de efectuar.
Arejar as ideias é preciso.
Só temos que resolver,
ver atentamente a prova.
Vão dizer o que sabemos,
mostram se somos bons,
bons a valer.
Lêr a prova...
Vamos conseguir!


André, David, Rafael (4.º ano)

O juiz que partiu o nariz



O juiz que partiu o nariz
quando escorregou no chafariz
ficou mesmo muito infeliz.
Não partiu os dentes por um triz!
O juiz foi ao chafariz
encontrar-se com a Dr.ª Beatriz
para ela lhe tratar do nariz.
Viu ao longe um petiz
que trazia na sacola uma perdiz
O petiz era filho do juiz
e da doutora Beatriz.



Resultado da revisão colectiva do texto da Micaela (4.º ano)

As doenças

Quando ficamos doentes não gostamos
gostamos de doces que fazem mal
mal aos diabéticos e ao nosso corpo
corpo bom, mas que pode ter problemas.

Às vezes inventamos
inventamos que estamos doentes
doentes, com febre e dores de garganta
garganta que tem as amígdalas.

Em casa nós ficamo-nos a tratar
tratar do que temos.
Em casa ficamos a tomar medicamentos
medicamentos que não gostamos.

Ir ao médico ninguém gosta.
Saltar, pular e brincar
brincar com os amigos é divertido.


Rita Conceição (3.ºano)

As coisas iguais

A minha escola,
escola bonita
bonita como o céu,
céu azul.

Azul como a água,
água ao pé da areia
areia amarela,
amarela como o sol.

Sol que tem,
tem à sua volta,
volta, nuvem branca
branca como a neve.

Neve que cai,
cai no Pólo Norte,
Norte onde há pinguins,
pinguins brancos e pretos.

Tatiana (4.º ano)

A Primavera


A Primavera é bonita,
bonita e colorida
colorida, cheia de cores.
Cores bem vivas!

Na Primavera há calor,
calor que falta no Inverno.
Inverno frio,
frio e triste.

As flores aparecem
aparecem nos jardins.
Jardins bem verdes,
verdes e fresquinhos.

Os passarinhos cantam,
cantam e voam, alegres.
Alegres por estar sol,
sol bem brilhante.

Luana (4.º ano)

segunda-feira, 26 de maio de 2008

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Um desejo tornado realidade


Olá, eu sou a Helena e moro na Azóia.
Tenho um desejo: poder voar lá bem alto, no céu azul.
Certo dia aconteceu uma coisa muito estranha. Parecia que o meu desejo se tinha tornado realidade.
Estava a pensar como seria ter asas. Parecia que era uma magia! Seja como for, fui experimentar as minhas asas.
Naquele dia pude voar com os pássaros, com as gaivotas, ir até às nuvens brancas e até à lua brilhante.
Eu gostei muito de ter asas por um dia. Foi muito divertido voar pelo ar, pelas nuvens e pelo céu.


Helena (3.º ano)

As provas de aferição

As provas de aferição
causam grande sensação,
no nosso coração.
Ai, que aflição!

Coração a saltar,
bate sem parar.
Cabelos no ar
e eu a suar!

Acabei de sair,
para a escola ir.
Vou a sorrir,
não sei o que sentir.

Para a prova fazer,
tenho de ler e escrever.
É preciso saber ver,
para tudo aprender.

Luana, Rita, Filipe e João (4º. ano)

O que está na escola?

O que está na escola?
A fita cola.

O que está na sala?
Uma mala.

O que está na casa de banho?
Um rapaz a tomar banho.

O que está atrás do armário?
Um grande calendário.

O que está no campo de futebol?
Um caracol.

O que está dentro do estojo?
Uma pastilha que mete nojo.

O que está no jardim?
Um grande chimfrim.

O que está no quadro?
Uma igreja com um adro.

Luana e David (4.º ano)

sexta-feira, 16 de maio de 2008

sexta-feira, 9 de maio de 2008

O desejo do camponês

Era uma vez um pobre camponês que se chamava António. Ele desejava ter um animal mágico para o ajudar no seu trabalho.
O camponês tinha um velho amigo que era sábio. Um dia o seu amigo disse-lhe que iria encontrar um animal especial.
No dia seguinte, o António foi ter com os seus patrões e disse-lhes que precisava de ajuda e por isso tinha de ir à procura de alguém. Os patrões concordaram e ele foi a caminho da floresta.
No caminho ele encontrou uma fada e perguntou-lhe:
- Senhora fada, sabe onde posso encontrar um animal especial?
- Sim. Venha comigo.
Eles continuaram a viagem. Ao longo do caminho foram encontrando enigmas: papéis com códigos, pegadas estranhas e sons esquisitos. Com a ajuda da fada, o António descobriu o que estava escrito nos papéis.
O camponês chegou à floresta. Ia tão distraído a conversar com a fada que nem viu o que se passava à sua volta. De repente, apareceu um génio do mal e fê-lo seu prisioneiro. A fada, que era sua amiga, tornou-se invisível, agarrou na sua varinha mágica e libertou-o.
Como o António não encontrou o seu animal especial, resolveu voltar para casa. É perseguido por animais maus que o querem matar. A fada tornou-se de novo invisível e o camponês ficou assustado porque a fada tinha desaparecido. Os animais atacaram o pobre camponês. Nesse instante a fada fez perlim-pim-pim com a varinha mágica e os animais tornaram-se bons.
O António tinha encontrado, finalmente, os seus animais especiais. Levou-os para casa para o ajudarem no seu trabalho, no campo.



Bernardo, Bruno, Helena, Rita (3.º ano)

Ditos Populares

As aparências iludem.
Esta expressão quer dizer que não julgues pelo que vês. As pessoas podem não ser assim.

Nem tia nem meia tia.
Esta expressão quer dizer que uma coisa não tem remédio ou não existe outra maneira de fazer.

A avareza rompe o saco.
Esta expressão quer dizer que às vezes, por se querer muitas coisas, fica-se sem nada.

Dito e feito.
Esta expressão refere-se ao que é feito muito rapidamente, sem perda de tempo.

Assentar a cabeça.
Esta expressão significa actuar com seriedade e compostura.

Andar com a cabeça nas nuvens.
Esta expressão quer dizer estar sempre a sonhar, fora da realidade.

Ser um cata-vento.
Esta expressão significa ser uma pessoa que muda facilmente de opinião.

Eureka!
Com esta palavra costuma expressar-se a alegria de conseguir uma coisa difícil.

Ter más pulgas.
Esta expressão significa ser de carácter violento, ter mau-génio.

Atirar a toalha.
Com esta expressão diz-se abandonar uma actividado por cansaço ou incapacidade.


Trabalho de recolha

Luana (4.º ano)

Para o Dia da Mãe

A mãe é nossa amiga.
A mãe é uma mulher.
A mãe dá-nos conselhos,
é o que toda a gente quer.

A mãe faz o almoço,
a mãe faz o jantar,
comidas delíciosas
para eu saborear!!!

A mãe pode ser magra.
A mãe pode ser gorda,
mas o que não gosto nela
é quando me manda comer açorda.

A mãe é linda,
linda como uma flor
e eu não acho
que ela seja um horror.



Diana (4.º ano)

Que está?

-Que está na varanda?
-Uma fita cor de ganga.
-Que está na janela?
-Uma fita amarela.
-Que está no poço?
-Uma casca de tremoço.
-Que está na pia?
-Uma casca de melancia.
-Que está no telhado?
-Um gato pingado.
-Que está na chaminé?
-Uma preta a coçar o pé.
-Que está na rua?
-Uma espada nua.
-Que está atrás da porta?
-Uma velha morta.
-Que está no ninho?
-Um passarinho.
Luísa Ducla Soares



-Que está na varanda?
-A macaca malandra.
-Que está na janela?
-O gato Pimentela.
-Que está no poço?
-Um grande osso.
-Que está na pia?
-Uma garrafa vazia.
-Que está no telhado?
-Um gato arrepiado.
-Que está na chaminé?
-Um chimpazé.
-Que está na rua?
-Uma velha nua.
-Que está atrás da porta?
-A menina Carlota.
-Que está no ninho?
-Um macaquinho.


Luana (4.º ano)
baseado no poema de Luísa Ducla Soares

segunda-feira, 5 de maio de 2008

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Ser amigo

Menina, se tu és Rosa
Não me firas com espinhos.
Antes me prende e me mata
Com os teus olhos doces carinhos.
Tenho um desejo comigo
Que hoje te vou dizer
Queria ser teu amigo
Com amizade a valer.

recolhido por: Rita Conceição (3.º ano)
escrito por: Luísa Ducla Soares

Cuidado com a cabeça !!!



Na nossa escola, à frente, há uma correnteza que tem poiais ao lado das janelas para pôr vasos com flores. Alguns dos nossos colegas mais altos, muitas vezes, magoam-se lá.
A nossa professora de inglês, num dia de chuva, bateu com a cabeça e abriu-a nesse sítio. Como ela mora em Lisboa, não sabia onde era o centro de saúde. A nossa auxiliar, Cidália, teve de lhe explicar onde era. Ela foi lá e levou uns pontos na cabeça.
Quando vierem à nossa escola, tenham cuidado com a cabeça!

Luana (4.º ano) e Helena (3.º ano)

A máquina fotográfica

Num dia de Sol, um menino que fazia anos recebeu uma prenda. Esse menino chamava-se Pedro.
Ele estava todo contente por ser uma máquina fotográfica. Olhou para a máquina e viu que brilhava. Então, pôs-se a a tirar fotografias.
A primeira foi a uma flor. A segunda foi a uma borboleta. E na terceira, o rapaz pôs-se em cima de uma árvore, de pernas para o ar, a tirar uma fotografia a um lagarto.
Quando ia tirar a quarta fotografia, a máquina avariou. Ele tentou arranjá-la mas não conseguiu.
Quando chegou a casa, perguntou à mãe:
-Mãe, o que é que aconteceu à máquina?!
-Filho, essa máquina é de brincar!!
O menino começou a chorar. Nunca teve nenhuma máquina fotográfica a sério!

Filipe, André e Marco (4.º ano)

O Nome, Ambiente e o Mar.

Adoro o mar!
Não o devemos poluir,
Devemos preservar.
Rolos e outras coisas
É muito feio, atirar.

E ninguém gosta disso!

Adoro o ambiente!
Não o devemos estragar.
Gosto que esteja limpo
E que o preservemos.
Logo, claro,
O ambiente é bonito.


André e Ângelo (4.º ano)

O computador

A menina Leonor
Só quer o computador.
O boneco e a boneca
Eram uma grande seca!
Deitou fora a bicicleta,
Cansa muito ser atleta.
Não sai para qualquer lado,
Nem para comprar gelado.
Anda da mesa para a cama,
Só se veste de pijama.
Vê-se ao espalho de manhã
A olhar para o écran.
Já se esqueceu de falar.
Só sabe comunicar
Com os dedos no teclado.
Tem agora um namorado
A menina Leonor
Chamado computador.
É fiel, intelegente.
Não refila, nunca mente.
E quando ela se fartar,
Pimba, basta desligar.



recolhido por:Rita Conceição (3.º ano)
escrito por: Luísa Ducla Soares

Adivinhas

De fios eu fiz
minha sepultura.
P'ra muito vestir
com luxo e turnura.

Adoro andar na água.
Gosto muito de brincar!
Se mamo, não sou peixe,
ora tenta adivinhar!

Vive preso e acorrrentado,
mesmo assim está feliz.
Ouve bem e a palrar
repete o que o homem diz.

Toma seu banho no mar,
anda sempre bem vestido,
na neve choca um ovo
em posição de sentido.

Sou rainha dos jardins.
É assim este meu jeito.
Ficam as pessoas mais jovens
quando me põem ao peito.

Cada um pois tem a sua,
lá dentro mioleira.
Com ela faz e constrói
tudo à sua maneira.

Será que vai chover?
Olha para o céu e verás
uma menina que te diz
se bom ou mau tempo terás.

Ribombo enfurecida;
têm-me cá um respeitinho!
Às vezes causo até danos.
Deixo tudo encharcadinho.

Helena (3.º ano)
recolhidas da obra "As 323 adivinhas mais famosas"
NOTA: Se não souberem as soluções, perguntem-me que eu respondo.

A corrida

Natalino era um carro de corrida. Era muito esperto.
Ele metia-se em muitas aventuras e nas corridas em que participava ficava sempre muito bem classificado.
Natalino era um carro forte, grande, muito habilidoso e tinha um agente. Esse agente convidou-o para uma corrida muito especial. Era uma corrida com 100 concorrentes e já só faltavam 3 dias!
Esse dia chegou. Apresentaram o Natalino :
- Chegou a hora. Vamos apresentar o último concorrente. Esse concorrente é da marca HONDA. É vermelho, tem rodas muito grossas e muito boas para este terreno. Chama-se Natalino. A corrida vai começar. 3... 2... 1... Começou!
O agente disse para o colega de trabalho:
- Olha, o Natalino chegou em primeiro!
- E aquele buggy veio a seguir...
Natalino foi para a sua garagem, muito bem acompanhado pela sua grande taça.

Filipe (4.º ano)